Mulheres CEOs têm mais chances de serem demitidas e ficam menos no cargo
Estudo mostra que probabilidade de demissão é 33% maior para mulheres, que representam apenas 13% das nomeações para CEO

Mulheres em presidências de empresas (CEOs) têm uma probabilidade 33% maior de serem demitidas em comparação com seus colegas homens, segundo estudo recente da consultoria global Russell Reynolds. Além disso, as mulheres CEOs permanecem, em média, 5,2 anos no cargo, enquanto homens têm um tempo de permanência médio 50% maior, de 7,9 anos — evidenciando uma rotatividade desigual entre os gêneros. “Se não houver uma mudança, a paridade de gênero no topo só será alcançada daqui a 72 anos”, diz Flávia Leão, chefe da consultoria no Brasil. Os resultados do estudo, contidos no último Índice Global de Rotatividade de CEOs da Russell Reynolds, mostram adicionalmente que apenas 13% dos CEOs nomeados para o cargo no primeiro trimestre de 2025 eram mulheres. Para o estudo, a consultoria analisou 1.142 transições de CEOs em empresas de capital aberto em 25 países.
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