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Não existe transição energética sem a mineração, diz executivo da Vale

Para Alexandre D'Ambrosio, vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale, mineração é aliada da sustentabilidade

Por Juliana Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jan 2025, 10h02 - Publicado em 23 jan 2025, 09h01

Minério de ferro e sustentabilidade têm tudo a ver. Ao menos é o que pensa Alexandre D’Ambrosio, vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale, que participou nesta quinta-feira, 23, do Brazil Economic Forum, em Zurique, na Suíça. “Não existe transição energética sem mineração”, afirmou ele no evento, que é promovido pela Editora Abril, por meio de VEJA, e pelo Lide — Grupo de Líderes Empresariais.

Segundo o executivo, a mineração é “aliada” do meio ambiente porque as tecnologias associadas à transição energética passa pelos insumos do setor, caso das baterias para carros elétricos. Além disso, a Vale vem atuando para ajudar a indústria siderúrgica a reduzir suas emissões de carbono, por meio da criação de um material tecnológico usado nessa indústria que diminui em 10% as emissões. “A mineração é quem protege a floresta Amazônica”, disse D’Ambrosio. “60% de todo minério é extraído na região, mas nossas operações usam apenas 2% da área protegida. É um exemplo de mineração responsável.”

O executivo também afirmou que a Vale é referência em mineração responsável pela operação na Amazônia e que, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vem ajudando a preservar 800 mil hectares de floresta nativa. Ele ressaltou também que a companhia trabalha hoje com mineração circular, em que os materiais e rejeitos da operação são reaproveitados, caso das pilhas, de onde é extraído minério de ferro de alto teor.

D’Ambrosio também afirmou que a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP-30, que será sediada neste ano no Brasil, precisa ser um “ambiente de negócios”, integrando a indústria de mineração e outros setores à sustentabilidade. “O perigo é a COP-30 virar fluffy, sem discutir coisas diretas. Não podemos esquecer que é da indústria que surgirá a solução.”

O executivo comentou brevemente a situação da Vale em relação aos dois desastres envolvendo suas barragens em Minas Gerais: no município de Mariana, em 2015, com a controlada Samarco, e em 2019, em Brumadinho. Ele afirmou que “felizmente” foi feito um acordo para reparar a situação em 2021 para Brumadino e, “graças ao ministro” do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, também para Mariana. Assim, a ação que corre contra a empresa em Londres, no Reino Unido, “deve ser esvaziada”.

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