O ministro da Economia, Paulo Guedes, não desistiu do envio de uma reedição da CPMF ao Congresso Nacional. Cansado da repercussão negativa, Guedes, porém, vem afirmando que só enviará a proposta se a classe política demandar. Se o projeto de reforma tributária de Baleia Rossi (MDB-SP) ganhar corpo, ele conta com as altas alíquotas do novo imposto, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), para encampar a proposta. “Já sofri muito achaque por causa do imposto. Eles vão perceber que as alíquotas do IVA são insustentáveis sem a CPMF para desanuviar o novo tributo”, diz ele aos secretários.
Se unificado aos impostos estaduais e municipais, o IVA poderia ter alíquota de até 35%. Guedes conta com a repercussão negativa de um aumento de carga tributária para encampar um tributo sobre transações e desonerar a folha de pagamentos, instrumento com que conta para a retomada de empregos no país.
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