O banco americano Goldman Sachs, uma das maiores instituições financeiras do mundo, tem demonstrado preocupação com indicadores que medem a confiança de consumidores e empresas em relação à economia do Brasil. Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 27, o banco destacou que a confiança dos empresários brasileiros quanto ao setor manufatureiro se deteriorou no mês de fevereiro, segundo índice da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A queda foi de 1,1 ponto, indo para 92 pontos em uma escala em que qualquer pontuação inferior a 100 indica pessimismo. Indicando uma piora da conjuntura, a variação dos últimos seis meses foi de 8,3 pontos para baixo, fato também transmitido pelo Goldman Sachs a investidores. O cálculo da FGV diferencia a impressão dos investidores sobre o momento atual e suas expectativas para o futuro. Nota-se que o fator expectativas pesou de maneira mais negativa na conta, com queda de 1,8 ponto, mostrando pessimismo de empresários com a manufatura brasileira.
Na semana anterior, o banco americano já havia alertado para uma piora no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da FGV, que caiu 1,3 ponto em fevereiro e chegou ao patamar de 84,5 pontos. O Goldman Sachs considera essa falta de confiança na economia como um dos fatores que deve restringir o gasto privado nos próximos meses.
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