O ministério da Fazenda tem um novo alvo sob a mira para aumentar a arrecadação federal nos próximos anos: as chamadas big techs. Empresas de tecnologia como Google, Meta, Amazon e Microsoft podem ter novas alíquotas de impostos, de acordo com o secretário-executivo da pasta, Dario Durigan. Em coletiva de imprensa para falar sobre revisão de gastos, o secretário afirmou que a taxação ainda não estará inclusa no orçamento de 2025, mas que o tema será “descortinado” ainda neste ano. “Posso antecipar que não consta da lei orçamentária a taxação de grandes empresas de tecnologia, mas já há um processo e há uma maturidade desse processo no mundo e que a gente precisa trazer para o Brasil, dialogando com o pilar 1 da OCDE. Não para o PLOA, mas no segundo semestre vamos descortinar esse tema da taxação das big techs”, disse nesta quarta-feira, 28. O pilar 1 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é um conjunto de propostas para padronizar as regras de tributação das multinacionais.
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