O processo contra Vorcaro que descansa nos escaninhos da CVM
CVM analisa, desde 2021, operações consideradas fraudulentas ligadas à negociação de cotas do fundo imobiliário Brazil Realty
Enquanto o Banco Central (BC) barrava a venda do Banco Master ao BRB, estatal controlada pelo governo do Distrito Federal, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) analisa, desde 2021, operações consideradas fraudulentas ligadas à negociação de cotas do fundo imobiliário Brazil Realty, em 2018. Entre os acusados está a Viking Participações, controlada pelo Banco Master de Daniel Vorcaro. O prejuízo estimado seria de 50 milhões de reais.
Ainda em 2021, Vorcaro e o Banco Master quiseram encerrar o processo com o pagamento de 1 milhão de reais, em parcela única, e a assinatura de um termo de compromisso. Nada feito. A proposta subiu para 2 milhões de reais. Nada feito.
Foram cinco reuniões da CVM desde então. Na última delas, em maio, o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, e a diretora Marina Copola rejeitaram a proposta de compromisso apresentada pelos acusados. Segundo ata da reunião, os dois entenderam que não havia conveniência nem oportunidade para aceitar o acordo. O diretor João Accioly então pediu vista do processo.