O que deve acontecer com os bancos em caso de vitória de Lula?
VEJA Mercado: analistas não esperam por ampliação da participação de bancos públicos em detrimento do setor privado
O temor de uma ampliação na participação de bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa, em detrimento do setor privado em um eventual governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece não abalar o mercado, pelo menos é o que afirmam os analistas do Morgan Stanley. A memória de alguns investidores aponta para o aumento nas concessões de crédito durante o governo de Dilma Rousseff que aumentaram a participação dos bancos públicos àquela época, mas os analistas não temem que esse cenário se repita caso Lula seja eleito. “Uma análise superficial pode sugerir que isso foi verdade, porém, olhando mais de perto, um olhar mais aprofundado da questão mostra que não é o caso. Durante os dois mandatos presidenciais de Lula não houve mudanças perceptíveis de fatias de mercado no sistema bancário – tanto o setor público quanto privado operaram em condições amigáveis”, escrevem os analistas em relatório enviado a clientes. Em outras palavras, os analistas não esperam por políticas agressivas que minem a concorrência com o setor privado. “Os oito anos de Lula no poder coincidiram com um período forte para os bancos no Brasil, apesar de uma crise financeira global”, finalizam.
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