A Stone divulgou seus resultados trimestrais no Estados Unidos e as ações da companhia derretem 27% por volta do meio-dia (horário de Brasília) na Nasdaq. A companhia registrou prejuízo líquido de 489 milhões de reais, revertendo o lucro líquido de 526 milhões no igual período de 2021. Para alguns analistas, a vilã, mais uma vez, foi a taxa de juros. “As despesas financeiras cresceram 35% devido ao aumento das taxas de juros, uma proporção maior de pré-pagamentos e linhas de financiamento de maior duração”, escrevem os analistas do Itaú BBA. Para a equipe do Bradesco BBI, há um espaço limitado para o repasse de novos aumentos de preços, já que as taxas de cancelamento de clientes estão “aparentemente aumentando”. Já para o JP Morgan, existe um foco errado no crescimento das vendas, uma vez que as resultados encolheram na base trimestral depois de adicionados todos os custos. O banco prefere os papéis da Cielo no setor. No ano, as ações da Stone desabam 60%.
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