O sopro de confiança que faz a ação da Vale disparar
VEJA Mercado: papéis têm oscilado nas últimas semanas em gangorra provocada pela China
As ações da Vale e das demais siderúrgicas e mineradoras têm sido negociadas de maneira nervosa nas últimas semanas depois de sinais confusos oriundos da China que desorientam os investidores. No último mês de julho, a Vale divulgou seus resultados trimestrais e reportou uma queda anual de 18% no lucro, para 6,2 bilhões de dólares, e uma redução de 35% nas receitas, para 11,1 bilhões de dólares, provocadas, na visão da companhia, pelos preços menores do minério de ferro na China. Por volta das 14h desta terça-feira, 23, contudo, os papéis disparavam 5,2%, e companhias como Usiminas e CSN avançavam entre 7% e 9%.
Os analistas do Itaú BBA se reuniram com a Associação Nacional dos Distribuidores de Aços Planos (INDA) e ouviram que as vendas de aço devem subir 3% neste ano, suportadas por uma demanda resiliente dos setores de energia e máquinas. “Além disso, uma possível desaceleração nas exportações de aço da China pode abrir oportunidades para as siderúrgicas domésticas”, aponta a instituição.
Apesar do temor por uma desaceleração nas exportações para a China, o minério de ferro subiu 2% no porto de Qingdao nesta terça, para 102 dólares a tonelada. Importante ressaltar que os chineses reduziram as taxas de empréstimo no país para impulsionar a alta temporada de construção no país, que tem início no próximo mês de setembro.
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