Dentre os cinco países classificados como paraísos fiscais em 2012 por estudo da consultoria Utility Bidder, um mudou de rumo nos últimos dez anos. Antes não cobrando imposto sobre o resultado de empresas, então consideradas um paraíso fiscal, as Ilhas Maldivas agora contam com o tributo, com alíquota de 15%. Na prática, indo de 0% para 15%, a guinada é descrita pela consultoria como o maior aumento de imposto empresarial realizado por qualquer país nos últimos dez anos. Em paralelo, os demais países tenderam à direção contrária. Em pouco mais de quatro décadas, a média dos impostos cobrados sobre o resultado de empresas no mundo caiu de 40,1% para 23,4%, segundo dados da Tax Foundation, nos quais a pesquisa foi baseada.
Embora não tenha elevado sua alíquota nos últimos dez anos, diferentemente das Maldivas, o Brasil ficou posicionado em 11o no ranking de maiores impostos corporativos, fixado em 34%. Vale dizer que nove dos dez países que cobram taxas maiores as têm fixadas em até 36%, bastante próximas da brasileira. Com a saída das Maldivas da lista de paraísos fiscais, restaram Bahamas, Emirados Árabes, Vanuatu e Bahrain – estes dois últimos localizados no Oriente Médio e Oceania – no ranking da consultoria.
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