Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Projeto acordado entre governo e Congresso sobre desoneração é protocolado

Autor do texto oficializa aumento gradual da contribuição para os 17 setores desonerados

Por Felipe Erlich 15 Maio 2024, 18h58

O senador Efraim Filho (União-PB) protocolou, nesta quarta-feira, 15, um projeto de lei (PL) decorrente do acordo entre o governo federal e o Congresso sobre a desoneração da folha de pagamentos. A matéria é referente a 17 setores da economia que hoje não são obrigados a arcar com a alíquota padrão de 20% sobre a folha de pagamentos, mas com alíquotas de 1% a 4,5% sobre sua receita bruta. O PL 1847/24 prevê a continuidade da desoneração neste ano, seguida por uma cobrança progressiva entre 2025 e 2027, de modo que, em 2028, esses setores se igualem aos demais no pagamento dos 20% sobre a folha. Até lá, pagarão alíquotas de 5% em 2025; 10% em 2026; e 15% em 2027. Durante o período da transição, a folha de pagamento do décimo terceiro salário seguirá totalmente desonerada para os 17 setores.

Em paralelo ao aumento gradual da contribuição paga sobre a folha, as empresas terão uma redução no tributo sobre a receita bruta vigente hoje. Tendo o ano de 2024 como referência, serão conferidos descontos progressivos sobre essa contribuição: de 20% em 2025; 40% em 2026; e 60% em 2027. O projeto protocolado por Efraim Filho “pretende concretizar o acordo celebrado na última quinta-feira, 09 de maio de 2024, entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, acerca do regime de transição para a desoneração da folha de pagamento”, segundo o texto.

O PL estima que o impacto orçamentário da desoneração gradual da folha, durante 2024 e os três anos de transição, será de 12,26 bilhões de reais em 2024; 9,53 bilhões de reais em 2025; 6,58 bilhões de reais em 2026; e 3,4 bilhões de reais em 2027. Já a manutenção gradual da tributação sobre a receita bruta deve reduzir esse rombo em 920 milhões de reais no acumulado de 2024 a 2027. Com isso, o impacto total seria de 30,85 bilhões de reais em quatro anos.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.