Quatro a cada dez diretores financeiros cogitam deixar o cargo, diz estudo
Falta de reconhecimento e cobiça do posto de CEO estão entre os motivos, aponta Russel Reynolds
![CONTA PESADA - Na ponta do lápis: um terço de todas as empresas existentes no Brasil possui boletos atrasados](https://beta-develop.veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/02/GettyImages-1488266392.jpg.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Cerca de 40% dos diretores financeiros de empresas, ou CFOs (Chief Financial Officer), estão dispostos a abandonar seus empregos em busca de melhores oportunidades no mercado, segundo um estudo global da Russel Reynolds Associates, consultoria em recursos humanos. Segundo a companhia, os principais motivos para um executivo deixar seu posto incluem: falta de reconhecimento profissional, almejar o cargo de presidente de empresa, busca por um salário melhor e falta de sinergia com o restante da equipe.
O dado de que quatro a cada dez diretores financeiros pensam em deixar suas companhias é preocupante, uma vez que a demissão repentina de um CFO pode simbolizar uma instabilidade na empresa, segundo Fernando Machado, sócio-diretor da Russell Reynolds. “Planos de sucessão de CFOs eficazes são desenvolvidos com dois a cinco anos de antecedência e uma metodologia sólida. A saída inesperada de um CFO pode ser um indicador para os investidores sobre a instabilidade da organização e até mesmo provocar a redução do valor de suas ações”, diz.
A pesquisa ouviu mais de 1.500 executivos de alto nível, conselheiros e a próxima geração de líderes empresariais de 46 países da África, Ásia, Américas, Europa, Oceania e Oriente Médio. As empresas representadas atuam nos setores de consumo, serviços financeiros, saúde, tecnologia, recursos industriais e naturais e serviços profissionais e comerciais.
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