A agressividade de Lula que paulatinamente isola o Brasil do mundo
VEJA Mercado: revista britânica The Economist critica Lula em artigo e diz que presidente perde influência no exterior ao adotar "linguagem agressiva"
VEJA Mercado | 30 de junho de 2025.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta segunda-feira, 30. A renomada revista britânica The Economist publicou um artigo no último final de semana em que afirma que o presidente Lula perdeu sua influência no exterior e se tornou uma figura impopular no Brasil. Ela cita a “linguagem agressiva” adotada na diplomacia que faz o país se tornar hostil ao Ocidente. A revista diz que o presidente Lula é um “líder pouco pragmático” e lembra que o país não faz esforço algum para estreitar relações com parceiros históricos como os Estados Unidos e a Argentina. A The Economist ainda alerta para a baixa popularidade de Lula como um desafio para as eleições de 2026.
No exterior, a Agência Internacional de Energia Atômica afirma que o Irã pode enriquecer urânio para bomba nuclear em questão de meses. Rafael Grossi, chefe da agência, disse em entrevista à CBS News que os ataques dos EUA causaram danos graves, mas não totais às instalações do país. O Irã nega os plano de obter armas nucleares, mas diz ter direito de enriquecer urânio.
O presidente americano Donald Trump afirmou ter conversado com partes envolvidas na guerra entre Israel e o Hamas e diz acreditar em um cessar-fogo na guerra promovida entre os grupos dentro de uma semana. Diego Gimenes entrevista Patrícia Krause, economista-chefe da Coface na América Latina. A especialista fala sobre o artigo da revista britânica The Economist e diz que o pragmatismo da diplomacia brasileira já prevaleceu em momentos anteriores e deveria ser adotado pelo atual governo. A crise fiscal e a possível judicialização da alta do IOF também são assuntos da edição. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.