Regime fiscal do atual governo falhou clamorosamente, diz Alberto Ramos
VEJA Mercado: diretor de macroeconomia do Goldman Sachs diz que governo "está com o pé do pedal" e que dívida do Brasil não se estabilizará tão cedo
VEJA Mercado | 28 de maio de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 28. A nova presidente da Petrobras deu coletiva de imprensa na noite de ontem. Magda Chambriard afirmou que a Petrobras vai continuar investindo em exploração de petróleo e que seguirá dando lucro e distribuindo dividendos aos acionistas. A executiva evitou entrar em detalhes sobre os pontos mais polêmicos da estatal. Chambriard disse que a empresa precisa atender os interesses dos acionistas majoritários e minoritários.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em evento do Grupo Lide que as expectativas de inflação pioraram por causa de ruídos, mas que devem melhorar. O presidente do BC citou o processo de sua sucessão na autarquia, a divisão de votos dos diretores na última reunião do Copom, os efeitos das chuvas no Sul e um risco fiscal maior como fatores de pressão para a inflação futura. Campos Neto, no entanto, disse que a inflação no Brasil é benigna no curto prazo e que todos os diretores concordaram em manter a política monetária contracionista.
O Ibovespa teve a sua primeira alta em sete sessões — ainda que tímida, de 0,15%. O dólar fechou em estabilidade, a 5,17 reais. O volume de negociações foi menor nos mercados em razão de um feriado nos Estados Unidos. Os investidores se atentam à publicação de dados mensais de inflação no Brasil e nos Estados Unidos para balizar seus investimentos nas próximas semanas. Diego Gimenes entrevista Alberto Ramos, diretor de macroeconomia do banco Goldman Sachs. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e no Facebook, a partir das 10h.
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