Brasil tem mais a perder do que a ganhar com Trump, diz Bruno Corano
VEJA Mercado: CEO da Corano Capital diz que brasileiros não têm ideia clara sobre Trump e que analogia com direita brasileira é incorreta
VEJA Mercado | 21 de janeiro de 2025.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta terça-feira, 21. O presidente Lula mudou o tom sobre Donald Trump e cumprimentou o novo presidente dos Estados Unidos em duas ocasiões. Em reunião ministerial, o presidente afirmou que “não quer briga e nem encrenca com ninguém”. Mais tarde, escreveu na rede social X que Brasil e EUA têm uma trajetória de cooperação e que a parceria tem tudo para ser mantida. Em novembro, antes da eleição americana, o presidente brasileiro declarou apoio a Kamala Harris e disse que o avanço da extrema direita, bem como episódios como a invasão ao Capitólio em 2021, representam “o fascismo e o nazismo com outra cara”.
Trump afirmou na posse que vai devolver “milhões de imigrantes criminosos” aos seus lugares e que a “era de ouro” da América teve o seu início. Ele reafirmou que pretende retomar a administração do canal do Panamá e alterar o nome do Golfo do México para Golfo da América. A intenção de baixar um plano de tarifas a importações também foi reafirmada.
No mercado financeiro, tanto a bolsa de valores quanto o dólar comercial não registraram movimentos bruscos. Os principais indicadores do humor do mercado fecharam estáveis, mas as próximas horas e as primeiras ações e decretos de Trump serão fundamentais para eliminar as incertezas que rondam o mercado. Diego Gimenes entrevista Bruno Corano, CEO da Corano Capital. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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