Inflação no Brasil não vai arrefecer tão rápido, diz professor da FIA
VEJA Mercado: Para Carlos Honorato, questões climáticas e pressão do governo Trump contribuem para inflação maior
VEJA Mercado | 24 de fevereiro de 2025
O cenário internacional volta ao foco dos investidores em semana marcada pela divulgação do índice de preços para gastos de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês). O indicador, preferido pelo Federal Reserve, o banco central americano, para definir a política monetária americana, deve ditar o apetite pelo risco do mercado, que espera novos sinais para o futuro dos juros nos EUA. No Brasil, a semana também é de dados relevantes, com destaque para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação do país e que é divulgado logo após o Boletim Focus mostrar um aumento das projeções para o IPCA neste ano, a 5,65%.
“Sofremos no ano passado com muitos impactos de questão climática, as pessoas vão comprar café e frutas e todos têm tido um aumento substancial de preços e que não tende a se arrefecer tão rápido”, afirma Carlos Honorato Teixeira, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA). “O impacto da inflação vem um pouco disso e da expectativa internacional, principalmente dos EUA, após a entrada de [Donald] Trump no seu segundo mandato com um cenário de instabilidade em relação aos preços pelas tarifas que acabam impactando diferentes mercados.”
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