VEJA Mercado | 21 de agosto de 2024.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estão em lados opostos na eterna gangorra dos juros. No evento Macro Day, organizado pelo banco BTG Pactual, o ministro voltou a falar que não existe solução para a economia brasileira que não passe pelo crescimento econômico e que a política monetária está muito restritiva. Haddad afirmou que, se o Banco Central errar na calibragem, haverá um aperto além do necessário e o combate à inflação se dará pelo lado da oferta, e não da demanda.
Campos Neto participou do mesmo evento e disse que o BC precisa defender decisões técnicas, e não políticas. O presidente da autarquia reconheceu que o cenário externo está “bem melhor” e que o chamado “pouso suave” da economia americana deve prevalecer na condução da política monetária dos Estados Unidos.
No Brasil, o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o Brasil tem total condição de cumprir a meta fiscal de déficit zero em 2024 se a compensação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia for aprovada até o dia 11 de setembro. Diego Gimenes entrevista Elena Landau, economista, advogada e ex-diretora de privatizações do BNDES. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter e VEJA+, a partir das 10h.
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