Brasil paga um preço por se isolar comercialmente, diz Luiz Figueiredo
VEJA Mercado: ex-diretor do BC diz que país não se juntou a grandes cadeias globais de produção e que protecionismo não inspira confiança de estrangeiros
VEJA Mercado | 14 de abril de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta segunda-feira, 14. A Petrobras atingiu na última sexta-feira o seu menor nível desde 2023. As ações chegaram a custar 30 reais por papel, mas se recuperaram ao longo dia e fecharam acima dos 31 reais. A forte queda nas ações da Petrobras nas últimas semanas se deu por causa da desvalorização nos preços do petróleo tipo brent — que perdeu mais de 20% de valor em poucas semanas. A percepção de menor demanda por commodities por causa do risco elevado de recessão nas grandes economias em razão da política de tarifas dos Estados Unidos pressiona os preços.
Os analistas da Genial Investimentos temem que o movimento provoque uma diminuição no pagamento de dividendos aos acionistas pela estatal. Cresce a pressão política para que a Petrobras reduza os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. A queda no petróleo já abriu um espaço técnico para esse movimento.
Nos Estados Unidos, o presidente americano Donald Trump decidiu isentar eletrônicos das tarifas de importação contra a China. O movimento foi bem recebido pelo mercado, visto como uma trégua, mas durou pouco. Trump disse em rede social que não houve “exceção tarifária” e que está analisando semicondutores e toda a cadeia de suprimentos de eletrônicos nas próximas investigações de tarifas de segurança nacional. Diego Gimenes entrevista Luiz Fernando Figueiredo, presidente do conselho de administração da Jive Investments e ex-diretor do Banco Central. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify!
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