VEJA Mercado | 11 de novembro de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta segunda-feira, 11. A semana mais importante do ano para o mercado passou, mas as consequências ainda não. O governo adiou para esta semana a publicação do pacote de cortes de gastos públicos, mas o mercado já não acredita em propostas fortes e robustas na direção de um Estado mais eficiente. O ministério da Fazenda negou os boatos de que as medidas trariam uma economia de 15 bilhões de reais, mas os investidores ainda duvidam que as medidas representem uma redução entre 50 e 60 bilhões de reais, como se aventava inicialmente.
O dólar comercial voltou a subir para os 5,73 reais, o Ibovespa caiu e as taxas de juros futuras dispararam. Para piorar, o IPCA-15 de outubro identificou pela primeira vez um estouro da meta de inflação nos últimos 12 meses. A semana será marcada ainda pela publicação da ata da última reunião do Copom e de dados mensais do comércio, dos serviços e a chamada prévia do PIB de setembro.
Diego Gimenes entrevista Thiago Nemézio, diretor de estratégia da Blue3. O especialista afirma que o início ruim de semana no mercado se dá pelas incertezas em relação ao pacote de cortes de gastos do governo. Ele diz que as especulações, a volatilidade e a boataria crescem diante da demora do governo em anunciar as propostas. O diretor da Blue3 diz ainda que não é exagero pensar em uma taxa Selic a 13% ao ano e que não recomendaria a compra de títulos pré-fixados de renda fixa “em hipótese alguma” porque “a tendência é de alta de juros. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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