Mercado exagera ao falar de recessão nos EUA, diz William Castro Alves
VEJA Mercado: economista-chefe da Avenue diz que boatos cresceram porque governo não refutou teorias e que risco de inflação persistente é real
VEJA Mercado | 11 de março de 2025.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados entre perdas e ganhos na manhã desta terça-feira, 11. O banco americano J.P Morgan voltou a elevar de neutra para positiva a recomendação para as ações brasileiras. Os analistas classificam o movimento como “tático” e dizem que os problemas estruturais do Brasil continuam “muito vivos”. Apesar disso, a leitura é que um impulso na China deve injetar recursos em mercados emergentes e que o Brasil não é um dos países mais atingidos pela guerra comercial — a menos que os Estados Unidos entrem em recessão. O J.P Morgan diz ainda que o fator eleitoral traz um elemento de atratividade para o mercado de ações, mas que ainda é cedo para se posicionar para uma possível vitória da oposição contra o presidente. As bolsas internacionais e as criptomoedas vivem um momento de estresse e grande aversão ao risco nos últimos dias.
No Brasil, a nova ministra de Relações Institucionais Gleisi Hoffman elogiou publicamente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Estarei aqui para ajudar a consolidar as pautas econômicas deste governo, pautas que você conduz e que estão colocando o Brasil de volta na rota do emprego, do crescimento e da renda”, disse ela se dirigindo a Haddad. Ela disse ainda que tem a isenção do IR para quem ganha até 5 mil reais como uma de suas maiores prioridades. Diego Gimenes entrevista William Castro Alves, economista-chefe da Avenue. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify.
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