Pressão sobre dólar não cede até eleição nos EUA, diz Cristiane Quartaroli
VEJA Mercado: economista do Ouribank afirmou que incerteza em relação a vencedor pesa mais que favoritismo de Trump e que resultado deve acalmar os nervos
VEJA Mercado | 29 de outubro de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta terça-feira, 29. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, voltou a falar incisivamente sobre a agenda de cortes de gastos que o governo pretende adotar. Em São Paulo, a ministra afirmou que “não existe social sem fiscal”. Em seguida, Tebet disse que “só falta uma coisa: ter coragem de cortar aquilo que é ineficiente”. A ministra do Planejamento afirmou que chegou o momento de acabar com políticas públicas insuficientes e ineficientes para que se possa fazer não somente superávits, mas, também, investimentos necessários em infraestrutura.
O ministro Fernando Haddad teve reuniões com o presidente Lula na última segunda-feira sobre as propostas de cortes de gastos que os ministérios devem apresentar nos próximos dias. A agenda é vista como fundamental por agentes do mercado financeiro e deve nortear as direções da bolsa e do dólar nas próximas semanas. Os economistas já projetam um estouro da meta de inflação em 2024 de acordo com o Boletim Focus.
Além disso, as eleições nos Estados Unidos marcadas para o dia 5 de novembro também prometem interferir no humor dos investidores. Diego Gimenes entrevista Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir de 10h.
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