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‘Carbono 14′ leva caso Celso Daniel ao centro da Lava-Jato

A 27ª fase da Lava Jato, batizada de Carbono 14, traz o caso do assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel para o centro da Lava-Jato. A etapa vai investigar a concessão de um empréstimo pelo Banco Schahin ao empresário José Carlos Bumlai em 2004 para supostamente calar o operador do mensalão, Marcos Valério, […]

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 23h07 - Publicado em 1 abr 2016, 09h23
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  • Bumlai, preso na Lava-Jato e uma das peças da nova fase

    Bumlai, preso na Lava-Jato e uma das peças da nova fase

    A 27ª fase da Lava Jato, batizada de Carbono 14, traz o caso do assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel para o centro da Lava-Jato.

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    A etapa vai investigar a concessão de um empréstimo pelo Banco Schahin ao empresário José Carlos Bumlai em 2004 para supostamente calar o operador do mensalão, Marcos Valério, que ameaçava contar detalhes sobre o assassinato de Celso Daniel.

    Valério chegou a prestar um depoimento ao Ministério Público Federal em 2012, mas nunca chegou a fechar um acordo de delação premiada. Nesse depoimento, Valério afirmou que o empréstimo do banco Schahin era para pagar a extorsão.

    No pedido de prisão de Bumlai, na 21ª fase da operação, o depoimento de Valério foi citado.

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    Depois, em delação premiada, o empresário Salim Schahin detalhou o empréstimo e disse que Bumlai pediu 12 milhões de reais em nome do PT e que a negociação estava vinculada à escolha do grupo Schahin para operar um navio-sonda em contrato com a Petrobras, o que aconteceu em 2009.

    Agora, na nova fase, a Lava-Jato fez buscas na sede do Diário do Grande ABC, em Santo André, cujo sócio Ronan Maria Pinto é personagem das investigações da morte do prefeito petista em 2002. Ainda não está confirmado se Ronan é um dos alvos de prisão preventiva ou condução coercitiva.

     

     

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