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A dificuldade de mexer com a previdência dos militares, segundo Múcio

Segundo o ministro da Defesa, promoção nas Forças Armadas é como uma procissão: "se parar um na frente, para tudo atrás"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 dez 2024, 16h49 - Publicado em 17 dez 2024, 12h12

Depois de se reunir com o presidente Lula, em São Paulo, na manhã desta terça-feira, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, destacou as dificuldades dentro das Forças Armadas para implementar as mudanças previstas no projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso que estabelece a idade mínima de 55 anos para a transferência dos militares para a reserva remunerada a partir de 2032, entre outras medidas que atingem os integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Apesar dos entraves apontados, ele disse defender a proposta, que faz parte do pacote de corte de gastos anunciado há quase três semanas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“A gente não tem mais muito o que discutir, isso vai para o plenário e depois nós vamos nos adaptar. A dificuldade de mexer com esse negócio de aposentadoria de militar é que a promoção de militares é como procissão. Se parar um na frente, para tudo atrás. Então, a gente tem que ver como adequa isso, porque se não você vai ter o que eles chamam de empoçamento, vai ter alguns postos que vão ficar empoçados em algum lugar, ou muito coronel quando não está precisando, ou muito major, ou muito capitão. Isso nós vamos adequar, porque tem que ser uma coisa lenta, porque a carreira é muito longa”, declarou Múcio.

O ministro afirmou que, na negociação para formular o projeto, os militares pediram um prazo maior para que não houvesse esse “empoçamento”, mas que “o governo preferiu precipitar e nós tentarmos adaptar”. Questionado sobre a previsão para que o projeto seja aprovado no Congresso, ele disse não saber, porque tem a parte das Forças Armadas e as outras do pacote.

“O corte mexe mais com as pessoas. A gente não tem… No Ministério dos Transportes, corta estrada, outro ministério corta coisas materiais… No nosso caso, não”, apontou.

“Olha, eu não sei o que é que o Congresso vai fazer. O Congresso é muito independente, muito dividido. A gente tem um Congresso conservador. Vamos ver como é que isso vai acontecer”, complementou o ministro, dizendo na sequência que acha que o PL tem “boa chance de passar”.

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Indagado se a prisão do general Walter Braga Netto, no último sábado, ajuda o governo na aprovação do projeto que altera a “aposentadoria” dos militares, Múcio respondeu que não sabe.

“Mexe com os militares, até como você ter um amigo que está respondendo um processo. Você quer que ele pague diante da lei, mas você fica constrangido, porque é um amigo. Ele tem muitos colegas da reserva, colegas de turma. Está preso no Rio de Janeiro, é o primeiro quatro estrelas preso, mas não foi uma surpresa para absolutamente ninguém. Nós estamos torcendo para que isso tudo passe para que a gente possa olhar para frente”, comentou.

“Agora vamos deixar com o Congresso, até porque foi enviado ontem, e a gente não está querendo intervir. Conversou-se bastante e (os militares) estão acomodados”, concluiu.

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