Pelo menos três acordos de leniência de empresas investigadas pelo petrolão já fechados pela Controladoria-Geral da União empacaram.
Empresários e advogados dizem que os processos foram retidos na Advocacia-Geral da União (AGU), à espera de solução para o impasse com o Tribunal de Contas da União sobre as novas regras.
De saída do governo, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, tem como uma das últimas missões “entregar” as leniências.
Mas também precisa se dedicar à diplomacia com o TCU, que considera que a mudança feita pelo governo na lei anticorrupção reduziu seu poder.
A necessidade de contentar o tribunal se deve a outro abacaxi da era Dilma: a iminência do julgamento final das pedaladas fiscais, que deve confirmar as irregularidades e pode levar à inabilitação de várias autoridades.