Alckmin explica como será reação do governo ao tarifaço de Trump
Vice-presidente disse que haverá empenho para que o presidente americano volte atrás em relação às cobranças

Após uma série de conversas com o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, explicou como serão os primeiros passos da reação à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de estabelecer um tarifaço aos produtos brasileiros a partir de agosto.
De acordo com o vice-presidente, haverá um empenho para que o presidente americano volte atrás em relação às cobranças, que ele classificou como “tarifa inadequada”.
O comitê criado para definir as estratégias e reações conversará nesta terça-feira com representantes do setor produtivo, que serão afetados pela iniciativa de Trump.
Haverá reunião amanhã com representantes do setor industrial, às 10h, na sede do MDIC. Às 14h, será a vez de ouvir nomes do setor do agronegócio. “Isso não vai se limitar a amanhã. Teremos outras conversas”, explicou Alckmin a jornalistas.
Ele destacou que também haverá conversas com entidades e empresas americanas, com quem o Brasil já possui parcerias.
O chefe do MDIC negou que o Executivo tenha procurado o governo americano para pedir uma diminuição da tarifa ou uma postergação do início da validade da medida.
“Governo não pediu nenhuma prorrogação de prazo e não fez nenhuma proposta sobre alíquota, sobre percentual. Queremos que o setor privado se mobilize, também com seus parceiros dos Estados Unidos, e o governo também o fará. O esforço e todo empenho é para rever essa tarifa inadequada”.