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Após Brasil abrir mão de candidatura, mexicano é eleito para cargo na OEA

Fabio de Sá e Silva vinha fazendo campanha e chegou perto dos 18 votos necessários em rodadas anteriores, mas perde eleição depois de acordo do Itamaraty

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jul 2025, 15h11 - Publicado em 11 jul 2025, 14h00

Depois de o Brasil abrir mão da candidatura de Fabio de Sá e Silva, os países da Organização de Estados Americanos (OEA) reelegeram nesta sexta-feira o mexicano José Luis Caballero Ochoa para uma vaga na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

De um total de 31 votos, Ochoa, atual presidente da comissão, recebeu 23. Mesmo com o pedido do representante do Itamaraty para os demais países votarem no mexicano, Sá e Silva ainda teve três votos. Outras cinco delegações votaram em branco.

Em rodadas anteriores de votação, o brasileiro havia conseguido dezesseis votos, dois a menos que o necessário para conquistar a vaga e mais do que Ochoa vinha recebendo. O mexicano ficará no cargo até 31 de dezembro de 2029.

Em negociações conduzidas ao longo desta semana com a Secretaria de Relações Exteriores do México, o Itamaraty já vinha sinalizando a Sá e Silva que abriria mão de sua candidatura em favor da recondução de Ochoa à CIDH.

Além dos 16 votos que chegou a receber em rodada anterior de votação, Sá e Silva também tinha o apoio de vários deputados e senadores brasileiros para assumir a vaga na CIDH, inclusive do presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS).

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Em paralelo, os Estados Unidos emplacaram na outra vaga que estava aberta na comissão a ativista Rosa María Payá, filha de dissidentes do regime castrista em Cuba e uma indicação encabeçada diretamente pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio.

O Radar questionou a assessoria de imprensa do Itamaraty sobre as justificativas para a desistência de uma postulação brasileira que dava mostras de ser competitiva, mas não obteve resposta até o momento.

Em pronunciamento antes da votação na OEA nesta sexta, o embaixador brasileiro Benoni Belli afirmou que, em “amplas e intensas consultas” realizadas nas últimas duas semanas, os países dos dois candidatos “amadureceram a reflexão” sobre a “importância de evitar que o prolongamento do impasse gere incerteza jurídica no momento em que (se precisa) de uma CIDH atuante e fortalecida”.

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“No limite, essa situação poderia levar à virtual paralisia da própria comissão a partir de 1º de janeiro, com impacto negativo sobre a promoção e proteção dos direitos humanos em toda a região. Não podemos correr esse risco”, afirmou Belli

“Com vistas a evitar que se prolongue indefinidamente o impasse, já que as consultas realizadas indicam que o virtual empate seria o resultado mais provável, fui instruído, pelo meu governo, a agradecer aos países que apoiaram o candidato brasileiro e a solicitar que considerem votar no candidato mexicano, assim como a própria delegação brasileira o fará”, declarou o embaixador brasileiro.

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