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Coronel que esteve no massacre do Carandiru desiste de assumir cargo no MJ

Nivaldo Restivo é ex-comandante da PM de São Paulo e foi convidado pelo futuro ministro Flávio Dino para comandar a Secretaria Nacional de Políticas Penais

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 dez 2022, 17h56 - Publicado em 23 dez 2022, 16h56

Anunciado há dois dias por Flávio Dino como futuro chefe da Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o coronel Nivaldo Restivo, atual secretário e Administração Penitenciária e ex-comandante da PM de São Paulo, anunciou nesta sexta-feira que desistiu de aceitar o cargo.

O recuo ocorre após a repercussão negativa da escolha, já que o coronel participou do massacre do Carandiru, que deixou 111 detentos mortos em 1992. Ele, no entanto, alegou “questões familiares” para justificar a decisão. Em nota, Restivo disse que conversou nesta sexta com o futuro ministro e agradeceu “exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe”.

“Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão. A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal”, afirmou o secretário do governo paulista.

“Assim, reitero meus agradecimentos ao Ministro Flavio, na certeza de que seu preparado conduzirá ao êxito da imprescindível missão que se avizinha”, concluiu.

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Na época do episódio do Carandiru, Restivo era tenente do Batalhão de Choque e foi o responsável pelo suprimento de material para a tropa que invadiu o presídio. O anúncio de seu nome nesta semana gerou grande mal estar no gabinete de transição, sobretudo entre os estudiosos da segurança pública que participaram dos trabalhos e chegaram a enviar uma carta a Dino pedindo reconsideração.

Essa é a segunda baixa — e na mesma semana — da pasta. Na quarta, Dino substituiu o indicado para comandar a PRF, Edmar Camata, depois de virem à tona manifestações dele em defesa da Operação Lava-Jato e da prisão de Lula, em 2018.

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