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Após recado para ministros, Lula deixa presidentes de partidos esperando

O petista cobrou auxiliares durante reunião há mais de duas semanas e condicionou a esperada reforma ministerial a conversas com dirigentes partidiários

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 fev 2025, 07h30

Na reunião ministerial do dia 20 de janeiro, o presidente Lula declarou que queria conversar com os auxiliares sobre os partidos deles que “estão aliados” com o governo e fez uma cobrança de olho nas eleições do ano que vem.

Segundo o chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Alexandre Padilha, Lula também anunciou, na ocasião, que pretendia se reunir com os presidentes de partidos políticos, ministros e líderes de cada uma das siglas para discutir sobre o governo e avaliar junto com eles como está a atuação de cada um dos ministros, além de discutir os próximos dois anos. “Se isso significa mudança de ministro ou não, é só essa conversa, esse diálogo que vai ter”, afirmou o articulador político do Planalto nesta segunda.

Apesar de o anúncio ter acontecido há duas semanas, até o momento, dirigentes de três partidos de centro que, juntos, têm seis representantes no primeiro escalão do governo Lula, não receberam nenhum contato para conversar com Lula ou com Padilha. Antonio Rueda (União Brasil), Baleia Rossi (MDB) e Marcos Pereira (Republicanos) disseram ao Radar que também não foram procurados pelos respectivos ministros das legendas que comandam.

São eles: Jader Filho (Cidades), Renan Filho (Transportes) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), do MDB; Juscelino Filho (Comunicações) e Celso Sabino (Turismo), do União Brasil; e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), do Republicanos.

“Nós temos vários partidos políticos, eu quero que esses partidos continuem junto, mas nós estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E esta é uma tarefa também de vocês neste ano de 2025. E é uma tarefa grande, não é uma tarefa pequena”, declarou o Lula na fala de abertura da reunião, sem citar nenhum ministro nominalmente.

Questionado sobre as declarações do presidente logo após a reunião, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou que os ministros são agentes políticos, não só administrativos. “E, portanto, ele deseja que os ministros dialoguem muito com suas bancadas, com seus partidos. Isso tudo faz parte do que nós estamos chamando de percepção por parte da população da disputa política”, declarou.

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