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As seis testemunhas listadas por Gonet na denúncia contra Bolsonaro

O rol apresentado pelo chefe da PGR inclui ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 fev 2025, 22h23

Na última das 272 páginas da denúncia contra Jair Bolsonaro e mais 33 aliados do ex-presidente por golpe de Estado e outros crimes, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou um rol de testemunhas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. Seis pessoas foram listadas, na seguinte ordem:

  1. Marco Antônio Freire Gomes
  2. Carlos de Almeida Baptista Junior
  3. Éder Lindsay Magalhães Balbino
  4. Ibaneis Rocha Barros Junior
  5. Clebson Ferreira de Paula Vieira
  6. Adiel Pereira Alcântara

O general Freire Gomes e o tenente-brigadeiro do ar Baptista Junior foram, respectivamente, comandantes do Exército e da Aeronáutica no final do governo Bolsonaro. Os dois militares prestaram depoimentos à PF e relataram a participação do ex-presidente na trama golpista.

Éder Balbino, por sua vez, éra sócio-proprietário da Gaio Innotech Ltda., pequena empresa subcontratada pelo presidente do Instituto Voto Legal, Carlos Rocha, contratado pelo PL de Bolsonaro para prestar serviços de auditoria do funcionamento das urnas eletrônicas. A ele, cabia fornecer suporte técnico de análise de dados, mediante o uso de sistemas e softwares específicos.

Durante as investigações, Balbino encaminhou à PF cópia de um e-mail enviado para Rocha no qual se posicionava de forma contrária aos dados apresentados no relatório do IVL que subsidiou a Representação Eleitoral do partido, que questionou a lisura das eleições.

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Ibaneis Rocha é governador do Distrito Federal e chegou a ser afastado do cargo logo após os ataques de 8 de janeiro de 2023. Na denúncia, ele é citado na seção sobre as omissões da Secretaria de Segurança Pública do DF naquele dia. Gonet registrou que Rocha confirmou que a Polícia Militar estava suficientemente equipada para agir nas manifestações violentas que ocorreram na ocasião e foi surpreendido com a viagem do então secretário, Anderson Torres, ao exterior, para os Estados Unidos.

Clebson Vieira aparece na denúncia no trecho sobre a utilização indevida da estrutura da Polícia Rodoviária Federal, então comandada por Silvinei Vasques, também denunciado, “para obstruir o funcionamento do sistema eleitoral e minar os valores democráticos, dificultando a participaçãode eleitores que se presumiam contrários” a Bolsonaro.

Após o primeiro turno, a delegada de Polícia Marília Ferreira Alencar, então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública, solicitou a elaboração de um projeto de Business Intelligence voltado aos resultados eleitorais, com o objetivo de coletar informações sobre os locais onde Lula havia obtido uma votação expressiva e onde Bolsonaro havia sido derrotado, com foco especial nos municípios da região Nordeste.

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Vieira era o analista de inteligência encarregado da coleta de dado e, segundo a denúncia, logo percebeu o desvio de finalidade da denúncia. “Ele expressou perplexidade diante das solicitações de MARÍLIA ALENCAR, dado que o seu trabalho deveria se concentrar
na segurança das eleições, e não na análise de resultados que poderiam orientar as ações da PRF. Clebson confirmou que suas análises foram utilizadas para direcionar as ações de fiscalização da PRF no segundo turno, que se concentraram em locais onde Lula havia recebido mais de 75% dos votos”, apontou Gonet.

Adiel Alcântara é policial rodoviário federal e era coordenador de análise de inteligência da PRF à época. O chefe da PGR registrou na denúncia que ele trocou mensagens com outro agente da corporação no dia 28 de outubro de 2022 informando que houve uma redução nas abordagens a outros tipos de veículos e um aumento na fiscalização direcionada aos ônibus.

“Foram postas em prática, portanto, as diretrizes específicas da estratégia da organização criminosa para o segundo turno (RAPJ n. 9/2023). Em 29.10.2022, Adiel Pereira Alcântara
comenta com Paulo César Botti Alves Júnior que SILVINEI VASQUES fora impróprio nas reuniões de gestão, em especial notando a determinação de ‘policiamento direcionado'”, escreveu.

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