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As surpresas do PSOL com o processo de cassação de Glauber Braga na Câmara

Deputados do partido dizem que Hugo Motta e Arthur Lira trabalharam para garantir aprovação de parecer em votação no Conselho de Ética

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 abr 2025, 11h51

Deputados do PSOL disseram que não esperavam a aprovação de um parecer pela cassação de Glauber Braga no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara e veem as digitais de Hugo Motta (Republicanos-PB) e Arthur Lira (PP-AL) na votação, que terminou com placar de 13 a 5 a favor do relatório. A expectativa – que acabou frustrada – era que o relator, Paulo Magalhães (PSD-BA) recomendasse a pena de suspensão.

Na semana passada, a bancada do PSOL pediu à ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) uma intervenção do Palácio do Planalto a favor de Glauber. Nesta quarta-feira, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), foi ao Conselho de Ética apelar ao presidente do colegiado, Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), pelo encerramento da reunião e adiamento da votação. Tudo em vão.

Aliados de Glauber Braga ficaram revoltados com o atraso na abertura da ordem do dia no plenário da Casa, que teria encerrado imediatamente as reuniões das comissões, inclusive o Conselho de Ética. O deputado Tarcísio Motta (RJ) afirmou que ficou “nítido” que Hugo Motta trabalhou pela cassação de seu colega de partido e o chamou de “pau-mandado” de Lira – a quem, por sua vez, Glauber já chamou de “bandido”.

Ao assumir a presidência da Câmara, Motta se comprometeu com os líderes de bancadas da Casa a sempre iniciar a ordem do dia das sessões plenárias pontualmente às 16h. 

Desde então, ele vinha cumprindo o combinado, salvo pequenos atrasos – mas nunca com uma demora de quase três horas, como nesta quarta-feira. Aliados de Glauber Braga estão convencidos de que Motta esperou o fim da votação no Conselho de Ética para iniciar os trabalhos no plenário. Em declarações públicas, passaram a questionar se o paraibano tem mesmo “autonomia” em relação a Lira para presidir a Câmara.

Segundo o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), alguns representantes de outros partidos no Conselho de Ética vinham se mostrando reticentes, em conversas reservadas, sobre aprovar o parecer pela cassação de Glauber Braga. Mas reuniões com líderes de bancadas teriam evidenciado a articulação de Lira contra o desafeto e transformado o processo em um “jogo de cartas marcadas”.

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