No despacho em que pediu a prisão temporária de aliados do presidente Michel Temer, o ministro do STF Luis Roberto Barroso destacou o crescimento exponencial da empresa de engenharia e arquitetura Argeplan.
A companhia pertence ao coronel João Batista Lima Filho, amigo de Temer (ver no item 22).
Segundo Barroso, a empresa conseguia contratos mesmo quando não tinha capacidade técnica para empreendê-los.
Ele diz que o relatório demonstra “crescimento exponencial da Argeplan nos últimos 20 anos, inclusive no setor nuclear, em parceria com a AF Consult do Brasil, o que se vê de um contrato no valor de R$ 160 milhões com a Eletronuclear para as obras da Usina de Angra 3…”.
Barroso prossegue: “.. segundo José Antunes Sobrinho, só teria ocorrido ‘por ser a Argeplan ligada a Temer e precisou subcontratar a Engevix porque não tinha capacidade para o serviço”.