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Bolsonaro exonera diretor da PF; Moro deve pedir demissão

Presidente tomou a decisão sem combinar com o ministro da Justiça. Moro fará comunicado no ministério por volta de 11h

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 abr 2020, 09h28 - Publicado em 24 abr 2020, 06h22
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  • O superintendente da Polícia Federal no Paraná, Mauricio Valeixo, participa de coletiva de imprensa em Curitiba (PR), após ser deflagrada a 3ª fase da Operação Carne Fraca - 05/03/2018
    Cai o chefe da PF (Vagner Rosário/VEJA.com)

    Jair Bolsonaro deu nesta sexta o passo definitivo na longa disputa que se abriu no governo entre ele e o ministro Sergio Moro pelo comando da Polícia Federal. O presidente exonerou o delegado Maurício Valeixo do comando da corporação.

    Há pouco, um aliado de Moro confirmou ao Radar que o presidente tomou a decisão sem combinar com o ministro da Justiça, o que deve definir o fim da história do ministro da Justiça no governo. Moro vai fazer um comunicado no ministério por volta de 11h.

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    Tudo sempre pode mudar, mas, há pouco, até os mais próximos interlocutores de Moro, disseram ao Radar que ele deve pedir demissão.

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    O Radar mostrou ontem que Bolsonaro já escolheu o substituto de Moro, por acreditar que o ministro vai mesmo cumprir a promessa de deixar o governo. Para a Justiça deve ir o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira.

    Moro passou a estudar a demissão nesta quinta, após o presidente decidir interferir no comando da Polícia Federal. A condição imposta ao presidente por Moro para que ele continuasse o trabalho na Justiça foi manter a direção da Polícia Federal livre de interferências políticas, o que o ministro só considerava ser possível se ele próprio indicasse o substituto de Maurício Valeixo, o atual diretor.

    O problema é que Bolsonaro e seu time no palácio parece convencido de que o nome ideal para a PF é o do secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres. Próximo da família Bolsonaro, o delegado é visto com desconfiança na corporação. Escolhido pelo Planalto, ele faria jogo duplo na polícia — subordinado a Moro, mas com linha direta ao “zap” presidencial — como aliado da primeira família. Não há, porém, fato conhecido que desabone o trabalho de Torres, que realiza uma gestão técnica no governo do DF.

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    Nesta quinta, Moro passou a tarde dando sinais trocados a diferentes interlocutores. A curiosos e de poucas relações, dizia que nada mudaria e que continuaria no governo. Aos mais próximos, admitia não ter decidido seu futuro.

    O Radar mostrou nesta quinta que a proximidade do governo com investigados da Lava-Jato também colabora para que o ministro pense em desembarcar do barco bolsonarista. Defensores da saída dizem que esse é o momento. Com o presidente desorientado no jogo político, pressionado pela pandemia de coronavírus e disposto a fazer qualquer negócio para manter-se vivo no jogo político, torna-se imprevisível a Moro continuar atrelado ao projeto presidencial.

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    Bolsonaro, com a simpatia do seu núcleo ideológico, avalia que Moro já foi “mais indemissível”. Depois da experiência vivida com a fritura de Luiz Henrique Mandetta na Saúde, o presidente ganhou coragem para trocar quem lhe faz sombra no Planalto. É uma aposta de risco.

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