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Bolsonaro ou Lula? O que espera o país após a eleição do segundo turno

Com os dois candidatos dedicados a amplificar ataques, insultos e as baixarias vistas nas redes sociais, o futuro do país é nebuloso seja quem for o eleito

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 out 2022, 08h46 - Publicado em 10 out 2022, 06h01
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  • (COMBO) This combination of pictures created on October 5, 2022 shows Brazil's President Jair Bolsonaro (L) wearing a hat during a ceremony with singers of country music at Planalto Palace in Brasilia, on January 29, 2020, and Brazilian presidential candidate for the leftist Workers Party (PT) and former President (2003-2010), Luiz Inacio Lula da Silva wearing a hat during a rally at the Portela Samba School in Rio de Janeiro, Brazil, on September 25, 2022. - Brazil's bitterly divisive presidential election will be decided in a runoff on October 30 as incumbent Jair Bolsonaro beat first-round expectations to finish a closer-than-expected second to front-runner Luiz Inacio Lula da Silva in the October 2 first round. (Photo by Sergio LIMA and Mauro PIMENTEL / AFP)
    Com os dois candidatos dedicados a amplificar ataques, insultos e as baixarias vistas nas redes sociais, o futuro do país é para lá de nebuloso seja quem for o eleito - (Sergio Lima/Mauro Pimentel/AFP)

    Lula e Jair Bolsonaro concordam em pelo menos uma coisa. Todo presidente eleito chega ao Planalto com força política e prestígio para implementar no Congresso sua agenda defendida nas urnas. A capacidade de articulação da nova gestão de formar alianças e consensos no Legislativo é o que dita a amplitude da agenda.

    No primeiro mandato, Bolsonaro gastou seu poder e prestígio tentando controlar o Congresso com frases de efeito e com uma inepta estratégia política. Queria governar com o apoio de governadores dando “uma prensa” nos senadores e deputados — como disse Paulo Guedes –, que esmagariam as bancadas partidárias em nome de bilionários recursos do governo federal. Deu tudo errado.

    Bolsonaro logo brigou com os gestores estaduais e investiu numa estratégia de intimidação contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que, com tantos ataques pessoais, acabou convertido num grande inimigo do Planalto. A força da eleição de Bolsonaro acabou aí. Por boa vontade do Parlamento, ainda conseguiu a provar a reforma da Previdência — e olhe lá.

    Nesta eleição, Bolsonaro, se for reeleito, abrirá o novo mandato com força inédita. Sócio do centrão, a quem entregou o comando do orçamento, terá influência para implementar sua agenda ideológica. Pelo que anunciou eo senador eleito Hamilton Mourão, o presidente terá apoio no Legislativo numa eventual cruzada contra o STF e as instituições. Vai ampliar o número de cadeiras do Supremo e diluir o sistema atual de nomeação de ministros — criando mandatos e contaminando com a interferência política o tribunal guardião da Constituição. Daí para frente, só Hugo Chávez sabe o que virá.

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    Lula esconde o jogo sobre suas reais prioridades, caso seja eleito, mas já disse que irá desmontar as reformas de Michel Temer e retomar a política que coloca o Estado como indutor da economia, a partir da expansão dos gastos públicos — um mistério, diante da bomba fiscal que receberá de Bolsonaro. Lula poderia explicar melhor como pretende gastar o capital político de sua eventual eleição, mas nem a dúvida sobre a volta de José Dirceu, Dilma Rousseff e outros nomes petistas — lançada por Bolsonaro — ele se dispõe a desfazer.

    Com os dois candidatos dedicados a amplificar ataques, insultos e as baixarias vistas nas redes sociais, o futuro do país é para lá de nebuloso seja quem for o eleito.

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