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Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Brasil precisa dobrar investimento em infraestrutura, diz ‘raio-x’ da indústria

Raio-x feito por entidades industrialistas mostra que país investe porcentual do PIB inferior ao da depreciação anual dos ativos de infraestrutura

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 set 2025, 09h30

O Brasil investiu 2,22% do PIB nacional em infraestrutura em 2024, percentual inferior à própria depreciação anual dos ativos (2,27%), revela o “Raio-X do Setor de Infraestrutura Brasileiro – 2025”, feito pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) e pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

De acordo com o estudo, o país precisaria investir mais de 4% do PIB ao ano por pelo menos duas décadas para alcançar a média global de estoque de infraestrutura, que corresponde a 60% do Produto Interno Bruto. Atualmente, o Brasil tem 35,5% do PIB em estoque de infraestrutura, um dos níveis mais baixos entre economias emergentes. 

Apesar disso, o raio-x da indústria aponta que houve retomada dos investimentos nos últimos três anos, revertendo uma baixa histórica que havia enfraquecido a engenharia nacional. O relatório será lançado no Rio Construção Summit 2025, maior encontro nacional do setor, iniciado na quarta-feira e que vai até a sexta.

Gargalos estruturais

Veja, abaixo, o que o estudo identifica como “entraves históricos que comprometem a competitividade e a qualidade de vida da população”:

  • rodovias: 40% em estado regular e 13% em condição ruim ou péssima, o que gera prejuízos logísticos de 8,8 bilhões de reais por ano;
  • saneamento: 32 milhões de pessoas sem acesso à água potável e mais de 90 milhões sem coleta de esgoto adequada;
  • logística: ferrovias subutilizadas, portos com gargalos e malha metroferroviária insuficiente para atender grandes centros urbanos;
  • telecomunicações: houve expansão da fibra ótica e do 5G, mas persiste a desigualdade de acesso em áreas rurais e periferias.
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Competitividade internacional em queda

O levantamento mostra que o Brasil perdeu espaço no mercado global de serviços de engenharia. Entre 2013 e 2022, houve redução de 60% no faturamento de construtoras brasileiras no exterior, resultando em mais de 4 milhões de empregos eliminados, segundo o raio-x do Sinicon e da Firjan. O principal motivo foi a retração do financiamento à exportação de serviços, especialmente pelo BNDES.

O diretor-executivo do Sinicon, Humberto Rangel, afirmou que o Brasil não crescerá de forma sustentável se continuar investindo menos do que a própria depreciação dos ativos. 

“Cada real aplicado em infraestrutura retorna em produtividade, emprego e inclusão social. Estradas melhores, saneamento, energia limpa e telecomunicações de qualidade não são apenas obras: são políticas de transformação que impactam diretamente a vida das pessoas”, declarou.

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