O brasileiro está confiando um pouco mais nas instituições, mas, em compensação, tem confiado um pouco menos em pessoas e grupos sociais. Pelo menos é o que diz o Índice de Confiança Social, realizado todos os anos pelo IBOPE Inteligência.
Em um ranking de 0 a 100, o brasileiro apresenta “alguma confiança” em pessoas e grupos sociais, com 66, frente aos 67 que tinha registrado no ano passado. Por outro lado, ainda que haja alguma melhora, o índice para instituições está em 46, frente aos 45 do ano passado.
O corpo de bombeiros é a instituição que o brasileiro mais confia, com 83 – melhora de dois pontos em relação a 2015. O ranking ainda confirma a insegurança do brasileiro com o Sistema Público de Saúde, o menos confiável, com 34.
Há de se notar que a Igreja sofreu o maior golpe na simpatia popular, ainda que se mantenha “confiável” na opinião pública. Em 2015, tinha 71; este ano, já apresenta 67.
Agora, se tratando de pessoas e grupos sociais, o brasileiro continua confiando na sua família, com 86. Mas, quando o assunto for outros brasileiros, a confiança despenca: 54 pontos no ranking.