Campanha de Lula pede remoção de vídeo com fake news de vereador de BH
Coligação apresentou representação ao TSE contra Nikolas Ferreira, deputado mais votado do país, Eduardo e Flávio Bolsonaro e Carla Zambelli
A campanha de Lula acionou o TSE contra o vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado mais votado do país nessas eleições, pela publicação de um vídeo com desinformação contra o ex-presidente — associado ao consumo de drogas, ao assassinato de alguém “por causa de um celular”, à censura nas redes sociais e ao patrocínio de “ditaduras genocidas”, entre outros ataques.
A representação apresentada pela coligação do candidato do PT também mira o senador Flávio Bolsonaro e os deputados federais Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, que republicaram o vídeo inicialmente publicado no TikTok em seus perfis no Instagram, Twitter e Facebook.
Nikolas Ferreira ainda diz na gravação que os espectadores devem fazer ‘o L’, símbolo da campanha de Lula, quando “o seu salário não for suficiente para alimentar seus filhos”, “quando as igrejas forem fechadas e padres forem perseguidos e o proibirem de professar a sua própria fé”, e “quando estiver descontente com o seu presidente, for para a rua protestar e ser preso”. O vereador também liga o petista ao “assassinato de inocentes dentro do ventre materno”.
“Trata-se de um compilado de estigmas sabidamente inverídicos e com estrito intuito de influenciar no pleito deste ano e atentar contra a honra e imagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmam os advogados Marcelo Winch Schmidt e Cristiano Zanin Martins.
A representação pede, além da remoção do conteúdo das redes sociais, sob pena de multa determinada pelo TSE, que os parlamentares se abstenham de veicular outras publicações com o mesmo teor. A coligação do petista requer ainda a condenação por propaganda irregular com multa de 25.000 reais a cada um dos representados.