A campanha de Lula lançou uma ofensiva jurídica no TSE para derrubar publicações que considera fake news dos filhos de Jair Bolsonaro e de auxiliares, aliados e apoiadores do presidente.
A coligação que tem o petista como candidato à presidência entrou com 15 ações na Justiça Eleitoral nas quais alega propaganda irregular e pede a retirada de mais de 200 postagens nas redes sociais de Flávio, Eduardo e Carlos, de ministros e parlamentares bolsonaristas, como Fábio Faria (Comunicações) e Carla Zambelli, e de jornalistas e influenciadores digitais, como Milton Neves e Roger Rocha, da banda Ultraje a Rigor.
A campanha afirma que as publicações atribuem falsas informações a Lula com o intuito de prejudicar o petista e induzir o eleitor ao erro. Entre as desinformações estariam a de que o ex-presidente iria acabar com o Pix ou com o 13º salário e férias remuneradas dos trabalhadores. Segundo a equipe jurídica da campanha, vídeos do candidato são editados e falas são tiradas de contexto em postagens que chegam a 600.000 visualizações.
“Um ponto de relevância é a variedade de redes sociais utilizadas para compartilhar as desinformações, de modo a alcançar o maior número de eleitores e eleitoras e, assim, influenciar negativamente o processo eleitoral”, diz a campanha, que pediu a retirada de conteúdo de redes como Twitter, Facebook, Instagram, Kwai, Gettr, YouTube, TikTok e Telegram.