Uma carta assinada por Sérgio Cabral e enviada para eleitores nesta última semana de campanha foi a confissão explícita de que o peemedebista manteve um pé em cada barco da eleição presidencial.
Cabral pede voto na legenda do PMDB para deputado estadual; o filho Marco Antônio para federal; César Maia para senador; e Luiz Fernando Pezão para governador. Quando a opção é presidente, o panfleto de Cabral está em branco.
São muitos os exemplos do festival de ambiguidades do PMDB do Rio. Jorge Picciani criou o Aezão e Wilson Carlos, braço-direito de Cabral, coordenou a campanha de Aécio no Rio. Durante a campanha, Marco Antônio Cabral chegou a andar com adesivos de Aécio colados na camisa.
Já Pezão e Eduardo Paes foram de Dilma até o fim. Cabral, que não deu uma entrevista sequer durante a campanha, nunca se posicionou sobre o tema.