Conselho de Ética da Câmara instaura processo contra Chiquinho Brazão
Preso desde 24 de março sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, o deputado foi alvo de representação do PSOL
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaurou há pouco um processo disciplinar referente à representação apresentada pelo PSOL pela cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) — preso desde o último dia 24 de março sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Presidente do colegiado, o deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA) promoveu o sorteio dos três integrantes do conselho que integrarão a lista tríplice para a escolha do relator do caso, que será feita por ele. Foram sorteados os deputados Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos–RR).
Lomanto Júnior informou que excluiu do sorteio, por decisão própria, parlamentares do União Brasil, partido do qual Brazão foi expulso logo depois de ser preso pela Polícia Federal — por determinação do ministro Alexandre de Moraes.