De um dia para o outro, Rodrigo Pacheco virou o voto de um senador, o que garantiu o placar mínimo de 41 votos favoráveis e deu ao governo Lula a volta do seguro obrigatório DPVAT e a permissão para um gasto extra de 15,7 bilhões de reais.
Vale lembrar que, na terça, Pacheco encerrou a sessão logo depois da aprovação do decreto legislativo reconhecendo a calamidade em parte do território nacional, para destravar a ajuda do governo federal ao Rio Grande do Sul.
O projeto do DPVAT, com o “jabuti” bilionário, estava na pauta. Mas as contas feitas na ponta do lápis pelo Planalto junto com Pacheco só chegavam a 40 votos. Leis complementares precisam de metade mais um voto da composição da Casa, ou seja, de 41 dos 81 senadores.
Entre o fim da sessão de terça e a votação do projeto na quarta, o presidente do Senado convenceu um colega, garantiu a votação mínima e deu uma carta na manga para o governo Lula costurar o acordo com lideranças do Congresso sobre a análise de vetos nesta quinta-feira.