A CPI da Braskem no Senado aprovou nesta terça-feira o plano de trabalho do relator Rogério Carvalho (PT-SE), que prevê uma diligência externa dos integrantes titulares da comissão para inspecionar os bairros de Maceió (AL) que sofreram afundamento do solo e outros impactos provocados pela exploração de sal-gema.
“É relevante que os membros da CPI possam realizar inspeções in loco nos bairros afetados, assim como em reuniões com representantes dos poderes públicos e dos moradores, tendo por meta obter informações e subsídios para analisar com proximidade a situação”, escreveu o senador petista em seu roteiro.
Além de dirigentes da Braskem e representantes da prefeitura de Maceió e do governo de Alagoas, Carvalho incluiu no plano audiências com associações de atingidos pela tragédia, órgãos ambientais, as defensorias públicas de Alagoas e da União, tribunais de contas, a AGU, universidades, os ministérios públicos de Alagoas e da União e especialistas em gerenciamento de risco.
Junto com o plano de trabalho, a CPI aprovou requerimentos de informações do relator direcionados:
- à Agência Nacional de Mineração (ANM);
- à DPU e à DPE-AL;
- ao MP-AL e ao MPF;
- ao Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL);
- ao Ministério de Minas e Energia e ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI);
- ao Ibama;
- ao Tribunal de Justiça de Alagoas e ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5);
- à Polícia Civil do estado;
- e à Polícia Federal.
Para auxiliar sua relatoria, Rogério Carvalho também solicitou a disponibilização de um delegado e um perito criminal da Polícia Federal, dois procuradores da República, um servidor da Controladoria-Geral da União (CGU) e um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU).