CPI, impeachment: as cobranças após Moraes ressuscitar decreto de Lula

Após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, retomar a validade de parte do decreto de Lula que aumentou o IOF, parlamentares da oposição foram às tribunas do plenário da Câmara cobrar uma reação do presidente da Câmara, Hugo Motta, e do chefe do Legislativo, Davi Alcolumbre.

“É um absurdo vermos a Câmara e Senado sendo desmoralizados para atender ao pedido do Executivo. Pela caneta de um ministro que não tem um voto, mete imposto nas costas do povo. espero que Motta e Alcolumbre reajam com altivez pelas nossas democracias. Até quando seremos capacho de outro poder?”, cobrou o líder do PL, Sóstenes Cavalcante.

Irritados com a decisão do magistrado, opositores do governo Lula centralizaram as críticas no STF e sugeriram uma série de iniciativas que poderiam partir do Congresso, como o impeachment de ministros da Corte ou a criação de uma CPI que apurasse o suposto abuso de autoridade do STF e do TSE.

“Minha pergunta é saber o que esse Congresso vai fazer. Eu tô morrendo de vergonha. Que subserviência é essa? Esse Congresso precisa parar de rastejar. Se tem rabo preso, saia da política. Ministro Alexandre de Moraes não é poder moderador, não é imperador do Brasil. Passou da hora do CPI do abuso de autoridade entrar em cena para essa pouca vergonha acabar”, afirmou Adriana Ventura.

“Venho pedir para vossa Excelência a abertura da CPI de abuso de autoridade. Nós precisamos abrir uma CPI, precisamos impichar o ministro Alexandre de Moraes”, acrescentou o líder da Oposição na Câmara, Luciano Zucco.

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