O Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos – CADHu apresentou à Justiça Federal nesta quinta-feira uma uma ação para obrigar Damares Alves a explicar a nomeação e as atividades de Sara Giromini, extremista conhecida como Sara Winter, no cargo de Coordenadora da Coordenação Geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade do Departamento de Promoção da Dignidade, da Mulher da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
A ação também cobra explicações do secretário Executivo do ministério, Sergio Luiz Carazza, e pede a apresentação de provas sobre os critérios técnicos utilizados para a nomeação de Sara Giromini, agora investigada por participação de organização criminosa extremista, para ocupar a posição — onde ficou de abril a dezembro de 2019.
No pedido, os advogados apontam que Sara Giromini se ausentou do país sem autorização, deixando a função abandonada, para fazer campanhas pessoais na Argentina e no Uruguai. Tendo em vista supostos indícios de malversação de recursos públicos, a ação pede provas sobre as providências tomadas pela Ministra Damares Alves e o Secretário Executivo Sergio Luiz Carazza, responsáveis pela autorização e supervisão das atividades de Sara Giromini enquanto servidora.
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