O avanço da vacinação contra a Covid-19 por idades no Rio trouxe a esperança de que a crise econômica desencadeada pela paralisação das atividades pode estar perto do fim.
Alguns empresários ligados à Firjan, a federação das indústrias do estado do Rio, contudo, temem que depois da pandemia duas novas situações possam prejudicar o andamento dos negócios: a crise energética e a escassez de insumos.
Com os reservatórios de água das hidrelétricas em níveis historicamente baixos cresce a preocupação de uma crise energética para o ano que vem.
Segundo o presidente do Conselho Empresarial de Assuntos Tributários da Firjan, Marcelo Kaiuca, há otimismo com o fim da pandemia, mas o momento ainda enseja cautela.
“Quanto mais as pessoas estão se imunizando, mais a economia está andando, uma vez que a população volta a sair de casa e a gastar”, disse ele em entrevista publicada na revista Carta à Indústria, mantida pela Firjan.
Segundo Kaiuca, “a grande preocupação dos dirigentes envolve outros fatores que impedem a atividade de deslanchar, como a possível crise energética e a escassez de insumos”.