Se depender de Dilma Rousseff, o preço dos combustíveis não aumentará tão cedo, ao contrário do que quer a Petrobras.
Dilma avalia que, se o barril permanecer muito tempo em 121 dólares, o reajuste será inevitável (“Com o mercado não se briga”, disse recentemente a alguns interlocutores).
Esse valor, porém, seria “irreal, resultado não do mercado, mas de um problema geopolítico, afinal, o consumo na Europa, EUA e China está em queda”.
Os acionistas minoritários da Petrobras terão que se acostumar com a interferência assumida do governo nesta e em outras questões da estatal.
Para Dilma, todos têm que estar cientes de que a estatal “explora um bem que é do Brasil e, por isso, a empresa terá que se submeter ao que for melhor para o país”. Mesmo que para isso o governo tenha que brigar com o mercado.