A pouco mais de três meses para as eleições, Bolsonaro tem aproveitado para capitalizar em cima do pacote eleitoral do governo — que inclui medidas como o aumento de 200 reais no Auxílio Brasil, em tramitação no Congresso.
De passagem por Alagoas nesta terça-feira, exaltou — ao lado dos aliados Arthur Lira (PP) e Fernando Collor (PTB) — programas federais que buscam “atender ao povo”.
Durante o discurso, o presidente da Câmara indicou que o Congresso centrará esforços no aditivo ao Auxílio Brasil — por meio da recriação do auxílio emergencial –, válido até o final do ano, e exaltou o vale-gás — a iniciativa pagava um botijão a cada dois meses e passou a creditar um botijão por mês a famílias contempladas.
Bolsonaro, por sua vez, voltou a falar sobre lei sancionada no último domingo que fixou o ICMS dos estados no teto entre 17% e 18% para bens como energia elétrica e combustíveis, o que deve baratear os recursos à população.
“Buscando atender ao nosso povo, que lá atrás, em 2020, socorremos vocês com o auxílio emergencial. Vocês se lembram, momentos difíceis, quando foram obrigados pelos governadores, quase todos, a ficarem em casa. Gastamos em 2020 o equivalente a quinze anos de Bolsa Família. E logo depois, em 2021 (…) aprovamos o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família. Pagava em média 190 reais. Nós passamos para, no mínimo, 400 reais. E quem conseguir emprego não perde o auxílio”, declarou.