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Em manifesto, PT diz que Bolsonaro é ameaça e chama eleitores às ruas

'À escalada da violência política e do discurso de ódio, vamos responder com mais presença nas ruas, nas redes e nos comícios', divulgou partido

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jul 2022, 21h47 - Publicado em 20 jul 2022, 21h35
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  • Lula durante sua participação em um ato em Garanhuns, em Pernambuco -
    Ato com a presença do ex-presidente Lula realizado na cidade de Garanhuns, em Pernambuco - (Ricardo Stuckert/PT)

    A direção nacional do PT se reuniu nesta quarta-feira e, além de confirmar as alianças do partido para as eleições com a chapa LulaAlckmin, divulgou um manifesto que dá o tom que o partido deverá adotar na campanha. (Leia a íntegra abaixo)

    No documento, os dirigentes fazem uma “declaração política” sobre o momento do país e clamam pela “urgência de mudanças”.

    A carta destaca os ataques propagados por Bolsonaro e o aumento da violência política — e convoca a militância e os eleitores a responderem com “mais presença” nas ruas, nas redes e nos comícios de Lula pelo Brasil.

    “(…) Quanto mais ampla e enraizada for a organização social da campanha — os comitês populares, a mobilização em torno do programa, a ocupação crescente das ruas –, maior será a possibilidade de conquistar uma grande vitória sobre o bolsonarismo e o neoliberalismo, e fechar o espaço para qualquer tentativa de desrespeitar o resultado das urnas“, diz trecho do manifesto em alusão aos recorrentes ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral.

    Leia a íntegra do manifesto divulgado pelo PT:

    O XVI Encontro Nacional “Marcelo Arruda” do Partido dos Trabalhadores, realizado nesta quarta-feira, 20, aprovou resolução política sobre o momento do país, a urgência de mudanças e a esperança do Brasil na eleição de Lula.

    O processo eleitoral de 2022 apresenta-se decisivo para a superação da gravíssima crise social, política e econômica em que o Brasil foi mergulhado pela ação das forças contrárias ao projeto de transformação democrática e socialmente inclusiva do país, inaugurado pela primeira eleição do presidente Lula, em outubro de 2002.

    Por todas as razões, esta é a eleição da esperança do povo brasileiro.

    O projeto de país com crescimento, distribuição de renda, políticas de bem-estar social, plenas liberdades democráticas e soberania foi interrompido por meio do golpe do impeachment da presidenta Dilma, em 2016, que levou ao poder um projeto neoliberal e fez o Brasil retroceder em conquistas sociais, políticas públicas e investimentos do estado para o crescimento e geração de empregos e renda.

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    A condenação, prisão e cassação da candidatura do presidente Lula, hoje reconhecidas como manifestamente ilegais, levaram ao governo Jair Bolsonaro, que aprofundou o projeto ultraneoliberal, gerou desemprego e pobreza, abandonou a população ao longo da pandemia e trouxe de volta a fome ao país.

    Foram anos de entrega do patrimônio público a interesses privados, muitos dos quais estrangeiros, por meio da privatização de setores inteiros da Petrobrás, mais recentemente da Eletrobrás e a privatização em curso dos Correios.

    Anos de escalada de desmatamento da Amazônia, dos crimes contra o meio ambiente e quem os denuncia, como o recente assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips – contando com a criminosa omissão dos poderes de Estado.

    Além da disputa entre dois projetos – o que interessa à maioria da população e o que só favorece os mais ricos – estas eleições se caracterizam também pela opção do país entre a democracia e o autoritarismo que Bolsonaro encarna.

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    Nunca antes um presidente eleito atacou tão sistematicamente a Constituição, os direitos, as leis, as instituições, a civilidade, a ciência e as liberdades democráticas.

    Por suas atitudes antidemocráticas, especialmente nos últimos quatro anos, intensificadas à medida em que se aproxima o julgamento pelas urnas do pior governo da história, Bolsonaro deixa cada vez mais claro que não é apenas um adversário eleitoral, mas um inimigo da democracia e das liberdades, que planeja manter-se no poder, mesmo que isso custe quebrar o país, pela inviabilização fisiológica dos orçamentos públicos, rasgar a Constituição, agredir as instituições e romper o estado democrático de direito.

    Bolsonaro tem medo do povo, tem medo das urnas, e por isso mesmo tenta sabotar a credibilidade do próprio processo eleitoral, emulando seu mestre na trapaça política, Donald Trump, no momento mesmo em que a tentativa de golpe do ex-presidente estadunidense vem sendo desnudada em detalhes no Congresso daquele país.

    O mundo assistiu estarrecido a sua última manobra insana neste sentido, quando reuniu dezenas de embaixadores de países estrangeiros no Palácio da Alvorada para desfilar mentiras contra o processo de votação eletrônica brasileiro – reconhecido mundialmente como confiável, seguro e eficaz – além de ofensas contra ministros dos tribunais superiores e também contra Lula.

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    Esta última sucessão de crimes eleitorais e de responsabilidade – diante dos quais os partidos de oposição, organizações da sociedade e representantes do Ministério Público abriram ações judiciais contra Bolsonaro – veio na sequência de mais um atentado bolsonarista: o assassinato em Foz do Iguaçu do companheiro Marcelo Arruda, a quem reverenciamos neste XVI Encontro Nacional do PT.

    As armas de Bolsonaro são a mentira e o ódio, a corrupção e a violência, o preconceito e a discriminação. A elas temos de contrapor a verdade e a solidariedade, a democracia e a paz, o respeito aos direitos individuais e coletivos.

    Temos de contrapor um projeto de reconstrução e transformação do Brasil e torná-lo novamente um país em que o presente – com emprego, renda e oportunidades para todos – volte a projetar um futuro melhor.

    Chegamos a este XVI Encontro Nacional “Marcelo Arruda” tendo já construído uma inédita unidade do campo popular, de esquerda e progressista, reunindo sete partidos, as centrais sindicais e os movimentos sociais.

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    A ampliação da candidatura Lula confirma-se pelas manifestações de apoio de artistas, lideranças e organizações da sociedade e, principalmente, nas multidões que cada vez em maior número comparecem aos atos com Lula.

    Estamos diante da próxima etapa, o início oficial da campanha, em 16 de agosto, com nosso candidato mantendo há mais de um ano a liderança em todas as pesquisas eleitorais.

    A liderança de Lula reflete a esperança que ele desperta, porque em nenhum momento nos afastamos da verdadeira agenda do povo: enfrentar o desemprego, o custo de vida, a pobreza e a fome. Retomar o crescimento com justiça social, a soberania nacional os direitos da população e a democracia com organização popular.

    É com estes compromissos que devemos inaugurar a próxima etapa, determinados a manter e ampliar ainda mais nosso movimento pelo Brasil, conscientes de que enfrentamos um adepto do vale-tudo, do uso ilegal e sem limites da máquina pública, que vem amplificando sua indústria de mentiras numa guerra cada vez mais suja para se manter no poder.

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    Nessa disputa por corações e mentes, quanto mais ampla e enraizada for a organização social da campanha — os comitês populares, a mobilização em torno do programa, a ocupação crescente das ruas — maior será a possibilidade de conquistar uma grande vitória sobre o bolsonarismo e o neoliberalismo e fechar o espaço para qualquer tentativa de desrespeitar o resultado das urnas.

    Aos ataques do bolsonarismo, à escalada da violência política e do discurso de ódio, vamos responder com mais e mais presença de nossa campanha nas ruas, nas redes e nos comícios de Lula pelo Brasil. Vamos responder com mobilização e com a vitória nas urnas. O Brasil precisa de paz e precisa mudar já.

    Lula é a esperança do Brasil!*

    Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

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