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Enel presta ‘desserviço para a cidade’, diz Ricardo Nunes

Prefeito de São Paulo cobra concessionária de energia elétrica: ‘não teve consciência da sua responsabilidade e não se preparou’

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 20h12 - Publicado em 9 nov 2023, 17h30
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  • O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, fez duras críticas nesta quinta-feira à concessionária responsável pelo abastecimento de energia da capital paulista. Ele comparou o serviço com outras terceirizadas que atendem municípios do estado e normalizaram o serviço com celeridade, ao contrário da Enel, que “não teve consciência da sua responsabilidade e não se preparou”.

    “Concessionárias restabeleceram rápido o serviço de energia e são concessões. E a Enel aqui, esse desserviço para a cidade, essa demora imensa que foi e está sendo o reestabelecimento de energia”, disse Nunes ao Radar. 

    O prefeito disse que a qualidade do serviço não pode ser medida pelo modelo de gestão, mas pelo o atendimento às necessidades da população. Conforme Nunes, caso ocorra a privatização da Sabesp, multas rigorosas devem estar previstas caso a empresa não atenda às exigências. 

    “Um contrato muito bem feito, rigoroso, sempre visando o interesse da população e garantindo que se a empresa descumprir alguma cláusula contratual, multas pesadas, e não tenho dúvidas que poderemos ter essa discussão em outro nível, não se é privatizado ou público”, afirmou o prefeito em referência ao processo que corre na Alesp.

    “A Enel, por exemplo, fez tudo isso, o que vai acontecer com ela? Onde está escrito no contrato que ela tinha de ter um volume X de profissionais para atender numa situação dessa?”, cobrou o prefeito que depende de fiscalização da Aneel, já que se trata de uma privatização em nível federal.

    Uma tempestade, com rajadas de vento de mais de 100 km/h, que passou por São Paulo na sexta-feira passada deixou 2,1 milhões de clientes da companhia sem luz. Empresários do turismo e alimentação estimam um prejuízo de 500 milhões de reais.

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