Passadas as olimpíadas, Leonardo Picciani quer dar um jeito de fazer com que o laboratório antidoping do Rio de Janeiro, que custou 188 milhões de reais, seja sustentável.
Para concluir a tarefa, é preciso que cerca de 10 000 exames sejam realizado por ano no local.
Atualmente, a perspectiva é que cerca de 5 000 sejam feitos. Para buscar os outros 5 000 Picciani está negociando com a CBF, que realiza aproximadamente 6 000 testes por ano.
O problema é que os exames do futebol são feitos em Los Angeles. Isso porque o custo de cada teste no Brasil é bastante superior àquele realizado nos Estados Unidos.
Por isso, além da CBF, o governo colocará pressão no laboratório, gerenciado pela UFRJ, para que reduza os preços, deixe o espírito acadêmico de lado e mergulhe de cabeça no mercado.
Até o momento não está fácil convencer os professores da federal.