ASSINE VEJA NEGÓCIOS
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

“Estrago está feito”, diz Haddad, sem reconhecer derrota na crise do Pix

O ministro da Fazenda foi questionado se revogar instrução normativa da Receita Federal não é "reconhecer a derrota" para as fake news e negou

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 jan 2025, 18h00

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta quarta-feira que a decisão de revogar a instrução normativa da Receita Federal sobre monitoramento de movimentações financeiras via Pix acima de 5.000 reais seja “reconhecer a derrota” para as fake news difundidas nos últimos dias sobre a nova regra. Ele destacou que “o estrago causado está feito” e disse que o objetivo da revogação é evitar que a medida provisória que será assinada pelo presidente Lula sobre o tema seja “contaminada” pela norma, alvo de mentiras espalhadas “inclusive” por senador da República e deputado federal.

“Ao contrário, é impedir que esse ato seja uma justificativa para não votar na MP. Porque nós estamos lançando uma medida provisória, e nós queremos que essa medida provisória seja discutida com sobriedade pelo Congresso Nacional. Nós não queremos contaminação de fake news para discutir o que está na lei. Quer discutir o texto de lei? Vamos discutir o texto de lei. Mas inventar pretexto para querer, mais uma vez, manipular a opinião pública e deixar, enquanto tramita a medida provisória, uma dúvida no ar, nós não queremos nada disso”, declarou o ministro, em resposta ao questionamento de um jornalista.

“O estrago causado está feito, por esses inescrupulosos, inclusive senador da República e deputado federal, agindo contra o Estado brasileiro. Agindo contra o Estado. Essas pessoas vão ter que responder pelo que fizeram, mas nós não queremos contaminar a tramitação da medida provisória no Congresso Nacional, até que se esclareça no âmbito do Congresso o que de fato aconteceu nos últimos dias, na última semana, em reação a uma coisa séria que a Receita estava fazendo”, comentou Haddad.

Na sequência, o chefe do Ministério da Fazenda apontou que a Receita Federal, entre outros órgãos, é que pode garantir que crimes cibernéticos não sejam cometidos no Brasil. “Como é que você vai combater crimes cibernéticos se você não tiver as informações para combatê-los?”, questionou.

“Esses golpes cibernéticos que acontecem a todo instante no Brasil, que usam de expedientes, nós precisamos de informação para combater. Então nós queremos que a medida provisória tramite com toda a tranquilidade, que os parlamentares leiam o texto e aprovem o texto, aperfeiçoem o texto, mas na forma de dar garantia para o consumidor, para o trabalhador, de que não houve nenhuma mudança. E aí, no âmbito desse debate, nós vamos poder avançar no combate aos crimes, inclusive aos crimes cibernéticos”, disse o ministro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.